domingo, 10 de março de 2013

A Mente de Paulo


Carne no espinho e espinho na Carne 
Eu pensando muito e refletindo gostaria de compartilhar no meu blog o que o discípulo fez:
Paulo disse que teve grandes visões e revelações espirituais—foi levado ao Paraíso e ouviu o que ninguém ouve e sabe contar—, e que por causa disso foi-lhe enviado da parte de Deus um mensageiro de Satanás para que o esbofeteasse, a fim de que o apóstolo não se ensoberbecesse com a grandeza das coisas que a ele estavam sendo reveladas.
Pediu a Deus três vezes para ficar livre daquele “espinho na carne”.
O Senhor, todavia, não o removeu, tendo apenas dito a Paulo “a minha Graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Que espinho era esse?
Muita gente boa já fez considerações sobre o assunto.
O espinho de Paulo já foi sua conjuntivite crônica, já foi a perseguição dos judaizantes, já foi o ter que trabalhar a fim de sustentar seu ministério, já foi o estilo calamitoso e desassossegado de vida que o acometeu, já foi a sua não aceitação pela Igreja de Jerusalém, já foi muita coisa...
No início da década de setenta, nos Estados Unidos, e depois na década de oitenta, no Brasil, o espinho de Paulo ganhou outro “diagnóstico”.
Li e ouvi pessoas tentando convencer o público do contrário. No auge da Teologia da Prosperidade, com seus líderes anunciando uma era na qual a fé rehma curava tudo e que quem não ficasse curado era porque não cria, o espinho de Paulo deixou de ser associado a qualquer forma de doença ou debilidade física ou financeira.
Paulo não podia mais ficar doente e só passava privações por deliberação própria. Gostava!
Virara o super-homem de Friedrich Nietzsche.
Nem o próprio Nietzsche acreditaria que Paulo se tornou o super-homem dos cristãos, superior ao super-homem de Zaratustra.
O fato é que Paulo, agora, não tinha mais permissão para adoecer.
Seria falta de fé.
Afinal, como poderia ele curar se estava doente?
Num mundo onde o poder é do homem, somente seres absolutamente sãos podem transmitir saúde.
Afinal, o dom não é da Graça, mas uma virtude desenvolvida pelo super-homem.
Assim, o espinho na carne de Paulo deixou de ser qualquer coisa anteriormente relacionada a ele, tornando-se, assim, qualquer coisa, menos uma doença física—psicológica ou afetiva, nem pensar!—, mas não foi identificado como nada objetivo. Apenas se sabia que Paulo tinha um “espinho na carne”, mas não devia ser tão “importante”, pois Deus não quis removê-lo...
Até mesmo a afirmação apostólica de que o espinho tinha finalidades terapêuticas não foi mais levada em consideração. 
Paulo ensoberbecer?
Jamais!—bradam os santos mais santos que Paulo.
E, assim, vão desespinhando a Paulo por uma única razão: Para nós a Graça não basta e o poder não se aperfeiçoa na fraqueza!
Essa “graça” só basta como confeito ao bolo de nossas próprias virtudes. 
Essa “nossa graça” não gera humildade e dependência ao Senhor, mas arrogância e autonomia em relação a Deus
Esse “poder” só se aperfeiçoa como status atribuído ao sucesso das virtudes da “fé” obstinada e que chega onde quer porque assim determina.
Esse “poder” gera seres malévolos e essa “fé” pode até colocar o individuo onde ele quer, mas não o põe onde Deus deseja.
Para que se entenda o que aconteceu a Paulo não se tem que saber o que aconteceu com ele—mas em sua vida interior. 
E para sabermos do que se trata, basta que olhemos para nós mesmos. Boa parte do tempo que se gasta tentando saber informações históricas sobre o “espinho histórico” de Paulo, rouba-nos o tempo da viagem para dentro de nós mesmos, onde o fenômeno se repete, ainda que exteriormente ele tenha outra cara, talvez diferente da de Paulo.
Há três princípios que precisam ser entendidos a fim de que se compreenda acerca do que o apóstolo está falando.

1. O princípio das polaridades: 
À toda virtude humana—se assim pudermos definir o que não nasce em nós, mas vem de Deus—corresponde um pólo desvirtuoso. 
Assim, é a abundancia do pecado que faz superabundar a Graça. 
Ou seja: é porque a mulher da noite escura havia se dado em muitos falsos amores—na vivencia de sua própria carência—, que agora ela ouve o elogio do Senhor dizendo que ela “muito ama”. 
Tanto amor! 
Mas e o que havia dentro dela? 
Os produtos daquela mesma virtude já tinham tido cara de leviandade, promiscuidade e vagabundagem—para os expectadores, como o fariseu dono da casa. 
Desse modo, sempre que se vir grandes virtudes pode-se saber que existe o equivalente polar dentro do mesmo ser.
Daí grandes “revelações” se fazerem acompanhar de “mensageiros de Satanás” a fim de equilibrar o bem em nós. 
Não há em nós equilíbrio nem para se viver o bem absoluto. 
Nada absoluto pode ser dado a um ser caído. 
Corrompe-o. 
Adoece-o. 
O faz cair da Graça. 
O único absoluto que não se corrompe num mundo caído é o Absoluto do amor de Deus.
Afinal, esse é o mundo caído. E nele muitas vezes é do abismo que somos catapultados aos céus mais elevados na Graça!
2. O principio da corruptibilidade de qualquer poder sem fraqueza: 
Todo poder num mundo caído, corrompe—quanto mais todo-poder! 
Não apenas o poder político, econômico, intelectual e cultural corrompem e se tornam instrumentos de controle e soberania, mas até mesmo as virtudes do poder ético, da moral, da santidade e da própria sabedoria—quanto mais a revelação! 
Por isso é que todos os homens que manifestaram o poder de Deus na Bíblia tiveram que viver em fraqueza. 
Poder de Deus sem fraqueza gera o diabo no ser. Transforma o “Querubim da Guarda” no “Acusador dos Irmãos”. 
Para o bem da própria alma o ser tem que conhecer, sem poder realizar tudo o conhece; saber, sem atingir tudo o que discerniu; alcançar, sem poder dizer que chegou lá sozinho. 
É assim que tem que ser num mundo caído!
3. O princípio da Graça só opera como Graça produtiva na fraqueza: 
Sem que a Graça se manifesta na fraqueza, não é e nem há Graça. Pois, nesse caso, a virtude humana e a gloria, é de quem pensa que conseguiu por conta própria. 
Para que a Graça cresça em nós nunca pode haver dúvida acerca de pelo menos duas coisas: a primeira é que “não vem de nós”; e segunda é que “não vem de nós para que ninguém se glorie”. 
Então alguém pergunta: Por que? 
Ora, digo eu: é que eu sou como eu sou e você é como você é! 
Você poderia se imaginar como um ser todo-poderoso e, ainda assim, essencialmente bom? 
Logo que algumas pequenas conquistas aparecem no horizonte mais banal—não importa se promoções ou se revelações—e o individuo já começa a mudar.
Chega ao ponto em que a pessoa já fala de si mesma como se fosse uma “terceira pessoa”, um ente diferenciado dele—como se eu só me referisse aos meus gostos como “o pastor Caio gosta disso”—e que passa a ser tratado como o santo do próprio “santo”. 
É quando eu sou o santo de mim mesmo! 
Poder nas mãos do homem tem que se fazer exercer com espinho na carne. 
E Graça na vida humana tem que ser experimentada em fraqueza. 
Do contrário, o ser se converte em diabo.
Assim, aprende-se que é melhor ter revelações e ainda assim ter que se conviver com o mensageiro de Satanás que nos esbofeteia, que ter apenas cogitação de poder humano e de sabedoria humana, sem qualquer espinho na carne!
E pior: sem também ter a satisfação de ouvir Jesus dizer: “A minha Graça te basta, pois o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Não se tem que achar o espinho, ele nos acha!
Não se tem que procurar a fraqueza, ela existe em nós!
Não se tem nem que falar no assunto, ele tem voz própria!
O segredo é aceitar o fato e não deixar de buscar conhecer todos os andares dos céus dos céus, sabendo que não é a minha virtude que me leva tão alto, mas a Graça que usou a minha fraqueza para revelar tanto, a quem antes de tudo já sabe que não tem do que se gloriar.
O espinho na carne de Paulo interessa muito pouco saber qual era. Interessa mesmo é saber que ele tinha que estar lá.

sábado, 9 de março de 2013

Literatura Oficial de A.A

 Alcoólicos Anônimos Atinge a Maioridade
Alcoólicos Anônimos Atinge a MaioridadeEscrito por Bill W., este livro traz uma breve história do nascimento e desenvolvimento de Alcoólicos Anônimos e destina-se a todos aqueles que estão interessados em conhece-la. A primeira edição data de 1957 e em língua portuguesa, de 1984.  Um resumo cronológico dos acontecimentos mais significativos abre a publicação. A partir daí, seu conteúdo histórico não obedece mais à cronologia...
A Linguagem do Coração
A Linguagem do CoraçãoA publicação de "A Linguagem do Coração" reúne pela primeira vez praticamente todos os artigos escritos para "A.A. Grapevine" por Bill W., Co-fundador de Alcoólicos Anônimos. Embora muitos desses artigos tenham sido reimpressos, na forma de livros e livretes de A.A. ou em edições posteriores da revista, seu conjunto nunca foi editado antes em um só volume.
Alcoólicos Anônimos
Alcoólicos AnônimosEsta quarta edição de "Alcoólicos Anônimos" veio a publico em novembro de 2001, no começo de um novo milênio. Desde a terceira edição, que foi publicada em 1976, o número de membros de A.A. dobrou, atingindo mais de dois milhões de pessoas, com cerca de 100.800 grupos em aproximadamente 150 países.
Compartilhando a Sobriedade
Compartilhando a Sobriedade
Compartilhando a Sobriedade é o tema da XVI Convenção Nacional de Alcoólicos Anônimos e também é o título deste livro, feito a múltiplas mãos por iniciativa do Comitê Organizador da Convenção. A essência de A.A. é compartilhar a sobriedade: foi isso o que Bill e Bob fizeram em 1935, é isto o que se vem fazendo em A.A. desde então, e é exatamente isto o que se faz na Revista Vivência.
Despertar Espiritual
Despertar Espiritual"O melhor presente que qualquer pessoa pode receber é um despertar espirutual"
Bill W.
"Despertar Espiritual" abrange 60 anos da revista "Grapevine", apresentando a história de muitos membros de forma calorosa, divertida e apaixonada, sobre a "iluminação espiritual" em sua vidas.
Doze Conceitos para Serviços Mundial
Doze Conceitos para Serviços Mundial"Os Doze Conceitos para Serviços Mundial, descritos neste Manual, são uma interpretação da estrutura de serviços mundial de A.A. Eles mostram a evolução pela qual passaram, chegando à sua forma atual, e detalham as experiências e razões sobre as quais as nossas operações se apóiam hoje.
Dr. Bob e os Bons Veteranos
Dr. Bob e os Bons VeteranosTrata-se de uma biografia, com lembranças dos primórdios de Alcoólicos Anônimos na região do Meio-Oeste dos Estados Unidos. A primeira edição em inglês data de 1980 e, em português, de 1998. Inclui fatos da infância, da formação como médico, de sua família e do desenvolvimento de sua enfermidade.
Levar Adiante
Levar Adiante
A história de Bil Wilson e como a mensagem de A.A. chegou ao mundo inteiro.
Aqui está Bill W., o homem conhecido por todos e a quem ninguém conheceu. Aqui está, também, a história dramática da fundação de Alcoólicos Anônimos, de suas primeiras lutas e de seu assombroso crescimento.
Manual de Serviço de A.A.
Manual de Serviço de A.A.
O presente Manual é resultado de um exaustivo trabalho de consulta a todos os Grupos de A.A. no País, de longas horas de trabalho, estudos e pesquisas empreendidas pela Comissão Especial designada pela Conferência de Serviços Gerais de 2003.
Na Opinião do Bill
Na Opinião do BillEste volume inclui várias centenas de trechos de nossa literatura, abordando quase todos os aspectos do modo de vida de A.A. Acreditamos que ele possa servir de ajuda para a meditação individual e de estímulo para a discussão em grupo, e que possa levar a uma mais ampla leitura de toda nossa literatura.
Os Doze Passos e as Doze Tradições
Os Doze Passos e as Doze TradiçõesEste livro expõe “uma visão clara dos princípios através dos quais os membros de A.A. se recuperam e pelos quais funciona sua Irmandade”: Os “Doze Passos” – um conjunto de princípios espirituais em sua natureza que, se forem praticados como um modo de vida, “podem expulsar a obsessão pela bebida.
Reflexões Diárias
Reflexões Diárias“Este é um livro de reflexões escrito por membros de A.A. para membros de A.A.”. Este pequeno livro preenche uma necessidade de colocar no “plano das 24 horas”, um conjunto de reflexões que caminhassem pelo calendário anual. No topo de cada página há uma citação, tirada da literatura oficial da Irmandade.
Viemos a Acreditar
Viemos a Acreditar
Publicado pela primeira vez em 1973 (com primeira edição em português em 1996), este livro demandou cinco anos de preparação. Atendendo a um pedido do GSO (o Escritório de Serviços Gerais norte-americano), AAs das mais diversas regiões dos EUA e Canadá colocaram por escrito suas aventuras espirituais e as remeteram para serem selecionadas e publicadas. Assim, o livro opera como um “canal de expressão para a rica diversidade das convicções implícitas em ‘Deus na forma em que O concebíamos’”.
Viver Sóbrio
Viver SóbrioVerdadeiro “Manual de Sobrevivência” para alcoólicos e alcoólicas, particularmente nas fases iniciais de sua recuperação, este livro apresenta “alguns métodos usados por membros de A.A. para não beber”. Esta dividido em 31 capítulos curtos e objetivos, tratando das mais variadas situações de vida diante das quais a reação habitual de qualquer alcoólico seria voltar ao copo. E sugere alternativas para que isso não aconteça, desde que a pessoa assim o deseje.

Desenvolvimento Terapêutico


REUNIÃO DE SENTIMENTOS
Esta reunião auxilia o adicto ou dependente químico a perceber-se como um indivíduo sensível e aos outras como pessoas sensíveis. Falar daquilo que nos incomoda ou que nos agrada ajuda a entender nossa relação com o meio onde estamos inseridos. Habituar a falar daquilo que nos pertence abre a porta para aprendermos a sermos sinceros assertivos e afetivos. Sentimentos acumulados podem ser amenizados ou transformados quando abertos. Todos são oportunizados a compartilhar, a ouvir e serem ouvidos. 

DINÂMICAS
Fazemos muitas dinâmicas de grupo, para trabalhar e despertar o autoconhecimento de uma maneira muito divertida. Na brincadeira os próprios internos conseguem encontrar seus defeitos, qualidades e dificuldades.

REUNIÃO DE PASSOS 
Além de termos um Grupo institucional de Alcoólicos Anônimos e de Narcóticos Anônimos as terças e sábados, Como auxílio terapêutico e terapia de apoio são realizados grupos de estudo com embasamento nos Doze Passos (de Narcóticos Anônimos /Alcoólicos Anônimos). Semanalmente é lido e estudado um Passo onde são gerados questionamentos diversos. Os Doze Passos dão subsídios para aprofundamento em vários temas que tem relação direta ou indireta com a recuperação: a existência e compreensão de um Poder Superior; admissão das várias impotências e descontroles geradas pelo uso compulsivo de substâncias psicoativas; o desequilíbrio e descontrole emocional, individual e social, que levam o dependente a ter comportamentos prejudiciais a si e a outros; revisão e reflexão sobre sua vida passada; reconhecimento e reflexão sobre defeitos de caráter e desenvolvimento sobre valores de caráter; reconhecimento e valorização da importância das relações sociais; trabalhar o isolamento; autoconhecimento; reconhecer e desenvolver práticas de meditação; entender a necessidade de prosseguir com as práticas aprendidas no programa em todas as atividades diárias.

PALESTRAS
Outros tipos de assuntos e conteúdos são trazidos aos internos para enriquecer seus conhecimentos sobre a doença. Desta forma são trazidos à Comunidade Terapêutica profissionais – médicos, técnicos de diversas áreas, outros profissionais de saúde para proferir palestras sobre temas diversos.

EXIBIÇÃO DE FILMES TEMÁTICOS 
Os filmes temáticos vem como reforço de tratamento e sempre trazem algum tipo de mensagem que reforçam os conteúdos terapêuticos diários. Os temas já previamente selecionados e pertencentes à videoteca da Comunidade tratam de temas relacionados ao mundo das substâncias psicoativas, solidariedade humana, condição humana, etc. 
Reunião da equipe terapêutica

Uma vez por semana reúne-se os membros da equipe terapêutica– psicólogo coordenador interno, auxiliar de coordenação e monitores – para avaliação dos trabalhos semanais. São avaliados todo o cronograma semanal em seus aspectos mais significativos – reuniões; comportamentos; disciplina; programa; desistências de internos; cronograma de atividades de laborterapia; escalas de serviços dos internos; situações de Aprendizagem; e qualquer outra questão que seja relevante a ser discutida ou analisada. 

LABORTERAPIA
Aos trabalhos efetuados na CT se dá o nome de laborterapia – o trabalho com função terapêutica – e esta tem como função auxiliar na desintoxicação física e na cognição mental que tem obtido resultados positivos no processo de recuperação. O Contato do indivíduo com o sol, terra, plantas e animais proporcionam uma interação sadia com a natureza. Serviços de horticultura, jardinagem, ordenha, capina, bosque e outros, fazem com que o Dependente Químico em tratamento tenha constante e comedida atividade física e mental, conseqüentemente, a paulatina eliminação das toxinas do organismo.Além dos serviços externos de campo, os quais são realizados na sua maioria pela manhã, o interno executará tarefas de cozinhar, lavar e passar a própria roupa, arrumar sua cama, limpeza de casa, ou seja, todos os afazeres existentes dentro da C.T. são executados pelos próprios Dependentes Químicos em tratamento, em escala elaborada pela equipe e sempre em forma de rodízio – aqueles internos que apresentarem dificuldades de ordem física para realizar determinado tipo de trabalho, são escalados para tarefas mais compatíveis com sua capacidade. Serviços que estão envolvidos cuidados com animais e plantas tem como objetivo desenvolver uma consciência e respeito para com a natureza – assim espera-se atingir entendimento da importância da ecologia. Espera-se ainda que a laborterapia desaperte no dependente, valores antes não conhecidos ou respeitados.

DISCIPLINA
É comum o dependente químico em função do uso de substâncias psicoativas levarem uma vida desregrada: não se alimentar direito; gastar excessivamente dinheiro; não obedecer a regras sociais e familiares; não obedecer a pai e mãe; faltam com a verdade e etc... A reeducação, portanto, fará parte do processo terapêutico, de forma que o dependente comece a desenvolver comportamentos sadios na convivência com o próximo e sociedade. Desta forma, existem no programa horário e normas a serem cumpridos bem como atividades programadas – constantes do regimento interno e cronograma – os quais deverão ser cumpridos.

ESPIRITUALIDADE
A RAV não faz nem segue qualquer orientação nem qualquer alusão a nenhuma ceita ou religião embora tenhamos momentos de meditação diária onde cada um busca seu poder superior da forma que o concebe. Usamos a Bíblia como livro de estudos e crescimento pessoal assim como usamos as meditações de AA e NA. 

LAZER
Aos Dependentes Químicos em tratamento são proporcionados momentos de descontração desfrutados em horários determinados de acordo com o regimento interno e cronograma. As atividades de lazer são: futebol, vôlei, tênis de mesa,Totó, xadrez, dama, violão, caminhadas, pescaria, banhos de piscina, televisão e filmes em DVD.


Processo Terapêutico


Terapêutica desenvolvesse em várias dimensões e os procedimentos adotados tem por função trabalhar a aceitação, autoconhecimento, relacionamento intra e extra comunidade, defeitos de caráter, valores, equilíbrio emocional, afetividade, timidez, reflexão, motivação, responsabilidade, disciplina, higiene e postura.


Embora a programação terapêutica esteja centrada nas terapias em grupo é necessário o FEEDBACK individual, pois por mais que o dependente tenha o desejo da recuperação e procure trabalhar seus aspectos internos, nem tudo ele conseguirá verbalizar em grupo, necessitando assim aconselhamento individual para expressar suas limitações, dificuldades e questionamentos.



• RELATO DA HISTÓRIA DE VIDA;
• RELATO DO RELACIONAMENTO FAMILIAR;
• RELATO DO RELACIONAMENTO AFETIVO SEXUAL;
• FONTES DE RENDA;
• HISTÓRIA DO USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS;
• FONTES DE PRAZER / LAZER ALÉM DAS DROGAS;
• PERSPECTIVAS FUTURAS;
• NÍVEL DE CONSCIENCIA;
• ORIENTAÇÃO / ATENÇÃO / MEMÓRIA;
• SENSO DE PERSEPÇÃO;
• CONSCIÈNCIA CRÍTICA DO PRÓPRIO ESTADO;
• PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS / COGNIÇÃO / MEMÓRIA;
• EXPECTATIVA EM RELAÇÃO AO TRATAMENTO;
• ATIVIDADES CULTURAIS, ESPORTIVAS E RECREATIVAS.



CRONOGRAMA TERAPÊUTICO DE PASSOS



1ª SEMANA – MINHA HISTÓRIA (QUEM SOU EU)
2ª, 3ª, e 4ª SEMANAS – PASSO 1
5ª, 6ª, 7ª e 8ª SEMANAS – PASSO 2
9ª, 10ª, 11ª e 12ª SEMANAS – PASSO 3
13ª, 14ª, 15ª e 16ª SEMANAS – PASSO 4
17ª, 18ª, 19ª, e 20ª SEMANAS – PPR / PLANO DE PREVENÇÃO A RECAÍDA (PREPARAÇÃO PARA SAÍDA).

Modelo de Comunidade Terapêutica Padrão RDC 101





1.2.2.1 Arquitetura
O projeto básico de arquitetura – PBA será composto da representação gráfica + relatório
técnico conforme descrito a seguir.
1.2.2.1.1. Representação Gráfica:
a) as plantas baixas, cortes e fachadas, com escalas não menores que 1:100; exceto as
plantas de locação, de situação e de cobertura, que poderá ter a escala definida pelo autor do projeto
ou pela legislação local pertinente;
b) todos os ambientes com nomenclatura conforme listagem contida nesta Resolução e
demais normas federais;
c) todas as dimensões (medidas lineares e áreas internas dos compartimentos e espessura
das paredes);
d) a locação de louças sanitárias e bancadas, posição dos leitos (quando houver), locação dos
equipamentos não portáteis médico-hospitalares e de infra-estrutura, equipamentos de geração de
água quente e vapor, equipamentos de fornecimento de energia elétrica regular e alternativa,
equipamentos de fornecimento ou geração de gases medicinais, equipamentos de climatização, locais
de armazenamento e, quando houver, tratamento de RSS (Resíduos de Serviços de Saúde);
e) indicações de cortes, elevações, ampliações e detalhes;
f) em se tratando de reforma e/ou ampliação e/ou conclusão, as plantas devem conter
legenda indicando área a ser demolida, área a ser construída e área existente;
g) locação da edificação ou conjunto de edificações e seus acessos de pedestres e veículos;
h) planta de cobertura com todas as indicações pertinentes;
i) planta de situação do terreno em relação ao seu entorno urbano;
j) identificação e endereço completo do estabelecimento, data da conclusão do projeto,
número seqüencial das pranchas, área total e do pavimento.
1.2.2.1.2. Relatório Técnico:
a) dados cadastrais do estabelecimento de saúde, tais como: razão social, nome fantasia,
endereço, CNPJ e número da licença sanitária de funcionamento anterior, caso exista, dentre outras
que a vigilância sanitária local considere pertinente;
b) memorial do projeto de arquitetura descrevendo as soluções adotadas no mesmo, onde se
incluem, necessariamente, considerações sobre os fluxos internos e externos;
c) resumo da proposta assistencial, contendo listagem de atividades que serão executadas na
edificação do estabelecimento de saúde, assim como de atividades de apoio técnico ou logístico que
sejam executadas fora da edificação do estabelecimento em análise ;
d) quadro de número de leitos, quando houver, discriminando: leitos de internação, leitos de residentes para tratamento da dependencia quimica.


Frases de Fedor Dostoievski



Frases de Fedor Dostoievski
Conhecemos um homem pelo seu riso. Se na primeira vez que o encontramos ele ri de maneira agradável, o íntimo é excelente.
~ Frase de Fedor Dostoievski/caráter/sinceridade/percepção
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Sofrer e chorar significa viver.
~ Frase de Fedor Dostoievski/angústia/dificuldades/vida
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Frases de Fedor Dostoievski
Não será preferível corrigir, recuperar, e educar um ser humano que cortar-lhe a cabeça?
~ Frase de Fedor Dostoievski/reflexão/punição/educação
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A fé e as demonstrações matemáticas são duas coisas inconciliáveis.
~ Frase de Fedor Dostoievski/fé/ciência/rivalidade
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Frases de Fedor Dostoievski
É claro e evidente que o mal se insinua no homem mais profundamente do que supõem os médicos socialistas. Em nenhuma ordem social é possível escapar ao mal e mudar a alma humana: ela própria é a origem da aberração e do pecado.
~ Frase de Fedor Dostoievski/maldade/sociedade/caráter
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Frases de Fedor Dostoievski
A melhor definição que posso dar de um homem é a de um ser que se habitua a tudo.
~ Frase de Fedor Dostoievski/reflexão/sociedade/persistência
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Frases de Fedor Dostoievski
Decididamente, não compreendo por que é mais glorioso bombardear uma cidade do que assassinar alguém a machadadas.
~ Frase de Fedor Dostoievski/guerra/violência/dúvidas
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Frases de Fedor Dostoievski
Amigos, peçam alegria a Deus. Sejam alegres como as crianças e como os pássaros no céu.
~ Frase de Fedor Dostoievski/alegria/fé/bondade
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Nada serviu tanto o despotismo como as ciências e os talentos.
~ Frase de Fedor Dostoievski/política/história/corrupção
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Frases de Fedor Dostoievski
A falta de liberdade não consiste jamais em estar segregado, e sim em estar em promiscuidade, pois o suplício inefável é não se poder estar sozinho.
~ Frase de Fedor Dostoievski/liberdade/sociedade/solidão
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Frases de Fedor Dostoievski
Partindo de uma liberdade ilimitada chega-se a um despotismo sem limites.
~ Frase de Fedor Dostoievski/liberdade/limite/corrupção
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Frases de Fedor Dostoievski
A maior felicidade é quando a pessoa sabe porque é que é infeliz.
~ Frase de Fedor Dostoievski/felicidade/angústia/consciência
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Frases de Fedor Dostoievski
Não há ideia nem fato que não possam ser vulgarizados e apresentados a uma luz ridícula.
~ Frase de Fedor Dostoievski/idéias/mudanças/manipulação
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Frases de Fedor Dostoievski
Não procures um prêmio, pois tens uma grande recompensa sobre a terra: a alegria espiritual que só o justo possui.
~ Frase de Fedor Dostoievski/buscas/alegria/espírito
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Frases de Fedor Dostoievski
O criminoso, no momento em que pratica o seu crime, é sempre um doente.
~ Frase de Fedor Dostoievski/violência/loucura/erros
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