terça-feira, 7 de maio de 2013
Literatura Oficial de Narcóticos Anônimos
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IP 12 - O triângulo da auto-obsessão
IP 13 - Juventude e recuperação
IP 14 - A experiência de um adicto com aceitação, fé e compromisso
IP 15 - IP e o membro de NA
IP 16 - Para o recém-chegado
IP 19 - Auto-aceitação
IP 22 - Bem-vindo a Narcóticos Anônimos
IP 23 - Manter-se limpo na rua
IP 24 - “Ei! Para que serve a sacola?”
IP 25 - De jovens Adictos, para Jovens Adictos (Novo)
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IP 27 - Para os Pais (Novo)
IP 28 - Mantendo os Serviços de NA (Novo)
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domingo, 10 de março de 2013
A Mente de Paulo
Carne no espinho e espinho na Carne
Eu pensando muito e refletindo gostaria de compartilhar no meu blog o que o discípulo fez:
Paulo disse que teve grandes visões e revelações espirituais—foi levado ao Paraíso e ouviu o que ninguém ouve e sabe contar—, e que por causa disso foi-lhe enviado da parte de Deus um mensageiro de Satanás para que o esbofeteasse, a fim de que o apóstolo não se ensoberbecesse com a grandeza das coisas que a ele estavam sendo reveladas.
Pediu a Deus três vezes para ficar livre daquele “espinho na carne”.
O Senhor, todavia, não o removeu, tendo apenas dito a Paulo “a minha Graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Que espinho era esse?
Muita gente boa já fez considerações sobre o assunto.
O espinho de Paulo já foi sua conjuntivite crônica, já foi a perseguição dos judaizantes, já foi o ter que trabalhar a fim de sustentar seu ministério, já foi o estilo calamitoso e desassossegado de vida que o acometeu, já foi a sua não aceitação pela Igreja de Jerusalém, já foi muita coisa...
No início da década de setenta, nos Estados Unidos, e depois na década de oitenta, no Brasil, o espinho de Paulo ganhou outro “diagnóstico”.
Li e ouvi pessoas tentando convencer o público do contrário. No auge da Teologia da Prosperidade, com seus líderes anunciando uma era na qual a fé rehma curava tudo e que quem não ficasse curado era porque não cria, o espinho de Paulo deixou de ser associado a qualquer forma de doença ou debilidade física ou financeira.
Paulo não podia mais ficar doente e só passava privações por deliberação própria. Gostava!
Virara o super-homem de Friedrich Nietzsche.
Nem o próprio Nietzsche acreditaria que Paulo se tornou o super-homem dos cristãos, superior ao super-homem de Zaratustra.
O fato é que Paulo, agora, não tinha mais permissão para adoecer.
Seria falta de fé.
Afinal, como poderia ele curar se estava doente?
Num mundo onde o poder é do homem, somente seres absolutamente sãos podem transmitir saúde.
Afinal, o dom não é da Graça, mas uma virtude desenvolvida pelo super-homem.
Assim, o espinho na carne de Paulo deixou de ser qualquer coisa anteriormente relacionada a ele, tornando-se, assim, qualquer coisa, menos uma doença física—psicológica ou afetiva, nem pensar!—, mas não foi identificado como nada objetivo. Apenas se sabia que Paulo tinha um “espinho na carne”, mas não devia ser tão “importante”, pois Deus não quis removê-lo...
Até mesmo a afirmação apostólica de que o espinho tinha finalidades terapêuticas não foi mais levada em consideração.
Jamais!—bradam os santos mais santos que Paulo.
E, assim, vão desespinhando a Paulo por uma única razão: Para nós a Graça não basta e o poder não se aperfeiçoa na fraqueza!
Essa “graça” só basta como confeito ao bolo de nossas próprias virtudes.
Essa “nossa graça” não gera humildade e dependência ao Senhor, mas arrogância e autonomia em relação a Deus
Esse “poder” só se aperfeiçoa como status atribuído ao sucesso das virtudes da “fé” obstinada e que chega onde quer porque assim determina.
Esse “poder” gera seres malévolos e essa “fé” pode até colocar o individuo onde ele quer, mas não o põe onde Deus deseja.
Para que se entenda o que aconteceu a Paulo não se tem que saber o que aconteceu com ele—mas em sua vida interior.
E para sabermos do que se trata, basta que olhemos para nós mesmos. Boa parte do tempo que se gasta tentando saber informações históricas sobre o “espinho histórico” de Paulo, rouba-nos o tempo da viagem para dentro de nós mesmos, onde o fenômeno se repete, ainda que exteriormente ele tenha outra cara, talvez diferente da de Paulo.
Há três princípios que precisam ser entendidos a fim de que se compreenda acerca do que o apóstolo está falando.
1. O princípio das polaridades:
À toda virtude humana—se assim pudermos definir o que não nasce em nós, mas vem de Deus—corresponde um pólo desvirtuoso.
Assim, é a abundancia do pecado que faz superabundar a Graça.
Ou seja: é porque a mulher da noite escura havia se dado em muitos falsos amores—na vivencia de sua própria carência—, que agora ela ouve o elogio do Senhor dizendo que ela “muito ama”.
Tanto amor!
Mas e o que havia dentro dela?
Os produtos daquela mesma virtude já tinham tido cara de leviandade, promiscuidade e vagabundagem—para os expectadores, como o fariseu dono da casa.
Desse modo, sempre que se vir grandes virtudes pode-se saber que existe o equivalente polar dentro do mesmo ser.
Daí grandes “revelações” se fazerem acompanhar de “mensageiros de Satanás” a fim de equilibrar o bem em nós.
Não há em nós equilíbrio nem para se viver o bem absoluto.
Nada absoluto pode ser dado a um ser caído.
Corrompe-o.
Adoece-o.
O faz cair da Graça.
O único absoluto que não se corrompe num mundo caído é o Absoluto do amor de Deus.
Afinal, esse é o mundo caído. E nele muitas vezes é do abismo que somos catapultados aos céus mais elevados na Graça!
2. O principio da corruptibilidade de qualquer poder sem fraqueza:
Todo poder num mundo caído, corrompe—quanto mais todo-poder!
Não apenas o poder político, econômico, intelectual e cultural corrompem e se tornam instrumentos de controle e soberania, mas até mesmo as virtudes do poder ético, da moral, da santidade e da própria sabedoria—quanto mais a revelação!
Por isso é que todos os homens que manifestaram o poder de Deus na Bíblia tiveram que viver em fraqueza.
Poder de Deus sem fraqueza gera o diabo no ser. Transforma o “Querubim da Guarda” no “Acusador dos Irmãos”.
Para o bem da própria alma o ser tem que conhecer, sem poder realizar tudo o conhece; saber, sem atingir tudo o que discerniu; alcançar, sem poder dizer que chegou lá sozinho.
É assim que tem que ser num mundo caído!
3. O princípio da Graça só opera como Graça produtiva na fraqueza:
Sem que a Graça se manifesta na fraqueza, não é e nem há Graça. Pois, nesse caso, a virtude humana e a gloria, é de quem pensa que conseguiu por conta própria.
Para que a Graça cresça em nós nunca pode haver dúvida acerca de pelo menos duas coisas: a primeira é que “não vem de nós”; e segunda é que “não vem de nós para que ninguém se glorie”.
Então alguém pergunta: Por que?
Ora, digo eu: é que eu sou como eu sou e você é como você é!
Você poderia se imaginar como um ser todo-poderoso e, ainda assim, essencialmente bom?
Logo que algumas pequenas conquistas aparecem no horizonte mais banal—não importa se promoções ou se revelações—e o individuo já começa a mudar.
Chega ao ponto em que a pessoa já fala de si mesma como se fosse uma “terceira pessoa”, um ente diferenciado dele—como se eu só me referisse aos meus gostos como “o pastor Caio gosta disso”—e que passa a ser tratado como o santo do próprio “santo”.
É quando eu sou o santo de mim mesmo!
Poder nas mãos do homem tem que se fazer exercer com espinho na carne.
E Graça na vida humana tem que ser experimentada em fraqueza.
Do contrário, o ser se converte em diabo.
Assim, aprende-se que é melhor ter revelações e ainda assim ter que se conviver com o mensageiro de Satanás que nos esbofeteia, que ter apenas cogitação de poder humano e de sabedoria humana, sem qualquer espinho na carne!
E pior: sem também ter a satisfação de ouvir Jesus dizer: “A minha Graça te basta, pois o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
Não se tem que achar o espinho, ele nos acha!
Não se tem que procurar a fraqueza, ela existe em nós!
Não se tem nem que falar no assunto, ele tem voz própria!
O segredo é aceitar o fato e não deixar de buscar conhecer todos os andares dos céus dos céus, sabendo que não é a minha virtude que me leva tão alto, mas a Graça que usou a minha fraqueza para revelar tanto, a quem antes de tudo já sabe que não tem do que se gloriar.
O espinho na carne de Paulo interessa muito pouco saber qual era. Interessa mesmo é saber que ele tinha que estar lá.
sábado, 9 de março de 2013
Literatura Oficial de A.A
Alcoólicos Anônimos Atinge a Maioridade | Escrito por Bill W., este livro traz uma breve história do nascimento e desenvolvimento de Alcoólicos Anônimos e destina-se a todos aqueles que estão interessados em conhece-la. A primeira edição data de 1957 e em língua portuguesa, de 1984. Um resumo cronológico dos acontecimentos mais significativos abre a publicação. A partir daí, seu conteúdo histórico não obedece mais à cronologia... | |
A Linguagem do Coração | A publicação de "A Linguagem do Coração" reúne pela primeira vez praticamente todos os artigos escritos para "A.A. Grapevine" por Bill W., Co-fundador de Alcoólicos Anônimos. Embora muitos desses artigos tenham sido reimpressos, na forma de livros e livretes de A.A. ou em edições posteriores da revista, seu conjunto nunca foi editado antes em um só volume. | |
Alcoólicos Anônimos | Esta quarta edição de "Alcoólicos Anônimos" veio a publico em novembro de 2001, no começo de um novo milênio. Desde a terceira edição, que foi publicada em 1976, o número de membros de A.A. dobrou, atingindo mais de dois milhões de pessoas, com cerca de 100.800 grupos em aproximadamente 150 países. | |
Compartilhando a Sobriedade |
Compartilhando a Sobriedade é o tema da XVI Convenção Nacional de Alcoólicos Anônimos e também é o título deste livro, feito a múltiplas mãos por iniciativa do Comitê Organizador da Convenção. A essência de A.A. é compartilhar a sobriedade: foi isso o que Bill e Bob fizeram em 1935, é isto o que se vem fazendo em A.A. desde então, e é exatamente isto o que se faz na Revista Vivência.
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Despertar Espiritual | "O melhor presente que qualquer pessoa pode receber é um despertar espirutual"
Bill W.
"Despertar Espiritual" abrange 60 anos da revista "Grapevine", apresentando a história de muitos membros de forma calorosa, divertida e apaixonada, sobre a "iluminação espiritual" em sua vidas. | |
Doze Conceitos para Serviços Mundial | "Os Doze Conceitos para Serviços Mundial, descritos neste Manual, são uma interpretação da estrutura de serviços mundial de A.A. Eles mostram a evolução pela qual passaram, chegando à sua forma atual, e detalham as experiências e razões sobre as quais as nossas operações se apóiam hoje. | |
Dr. Bob e os Bons Veteranos | Trata-se de uma biografia, com lembranças dos primórdios de Alcoólicos Anônimos na região do Meio-Oeste dos Estados Unidos. A primeira edição em inglês data de 1980 e, em português, de 1998. Inclui fatos da infância, da formação como médico, de sua família e do desenvolvimento de sua enfermidade. | |
Levar Adiante |
A história de Bil Wilson e como a mensagem de A.A. chegou ao mundo inteiro.
Aqui está Bill W., o homem conhecido por todos e a quem ninguém conheceu. Aqui está, também, a história dramática da fundação de Alcoólicos Anônimos, de suas primeiras lutas e de seu assombroso crescimento.
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Manual de Serviço de A.A. |
O presente Manual é resultado de um exaustivo trabalho de consulta a todos os Grupos de A.A. no País, de longas horas de trabalho, estudos e pesquisas empreendidas pela Comissão Especial designada pela Conferência de Serviços Gerais de 2003.
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Na Opinião do Bill | Este volume inclui várias centenas de trechos de nossa literatura, abordando quase todos os aspectos do modo de vida de A.A. Acreditamos que ele possa servir de ajuda para a meditação individual e de estímulo para a discussão em grupo, e que possa levar a uma mais ampla leitura de toda nossa literatura. | |
Os Doze Passos e as Doze Tradições | Este livro expõe “uma visão clara dos princípios através dos quais os membros de A.A. se recuperam e pelos quais funciona sua Irmandade”: Os “Doze Passos” – um conjunto de princípios espirituais em sua natureza que, se forem praticados como um modo de vida, “podem expulsar a obsessão pela bebida. | |
Reflexões Diárias | “Este é um livro de reflexões escrito por membros de A.A. para membros de A.A.”. Este pequeno livro preenche uma necessidade de colocar no “plano das 24 horas”, um conjunto de reflexões que caminhassem pelo calendário anual. No topo de cada página há uma citação, tirada da literatura oficial da Irmandade. | |
Viemos a Acreditar |
Publicado pela primeira vez em 1973 (com primeira edição em português em 1996), este livro demandou cinco anos de preparação. Atendendo a um pedido do GSO (o Escritório de Serviços Gerais norte-americano), AAs das mais diversas regiões dos EUA e Canadá colocaram por escrito suas aventuras espirituais e as remeteram para serem selecionadas e publicadas. Assim, o livro opera como um “canal de expressão para a rica diversidade das convicções implícitas em ‘Deus na forma em que O concebíamos’”.
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Viver Sóbrio | Verdadeiro “Manual de Sobrevivência” para alcoólicos e alcoólicas, particularmente nas fases iniciais de sua recuperação, este livro apresenta “alguns métodos usados por membros de A.A. para não beber”. Esta dividido em 31 capítulos curtos e objetivos, tratando das mais variadas situações de vida diante das quais a reação habitual de qualquer alcoólico seria voltar ao copo. E sugere alternativas para que isso não aconteça, desde que a pessoa assim o deseje. |
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